quinta-feira, 30 de junho de 2011

Deus amou o mundo

“E, abrindo Pedro a boca, disse: 
Reconheço por verdade
que Deus não faz acepção de pessoas”
(Atos 10.34)


 *Por Fernando Jesus

            Os ensinos e o testemunho de vida de nosso Senhor Jesus Cristo nessa terra foram claros em nos mostrar que Deus não faz acepção de pessoas, que todos os homens e mulheres são iguais perante o Eterno Deus. Afinal, como escreveu o apóstolo João: “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Evangelho segundo João, capítulo 3.16). Note que Jesus morreu por toda a humanidade, para que todos que crerem n’Ele tenham a vida eterna.
            Jesus andava com pessoas que eram rejeitadas e discriminadas pela sociedade de sua época (prostitutas, cobradores de impostos...), era seguido por leprosos, levavam coxos até Ele, e pessoas com as mais diversas enfermidades e deficiências físicas.
            Se Jesus vivesse em nossa sociedade atual ele seria bem recebido em nossos templos, seria aceito em nosso convívio social, sentaria nos púlpitos de nossas igrejas, seria preletor em nossas festividades e convenções ministeriais? Ou Jesus seria aquele homem simples, de terno fora de moda (com somente dois botões, e não três), uma Bíblia bem usada, sapatos gastos comprados no brechó? Seria um homem de aparência não muito agradável para os padrões de beleza da sociedade; ou seria alto, forte, loiro e de olhos azuis ou verdes? Ou seria aquele irmão simples sentado no último banco da igreja que você nem sabe o nome dele, e nem ao menos olha nos olhos quando ele alegremente te dá “a paz do Senhor Jesus, irmão”?
            Deficientes auditivos, visuais, pessoas de mobilidade reduzida, pessoas especiais... Para muitos podem não merecer tanta atenção. Só que Aquele que está sentado no trono, e tem a terra como descanso para Seus pés, se preocupa e ama eles assim como ama você, que tem olhos perfeitos, fala, se locomove facilmente e desfruta de plena saúde física.
            Jesus não faz acepção de pessoas, aceita a todos nós, com nossas particularidades e peculiaridades, com nossas qualidades e defeitos. O mundo pode criar e estipular padrões de beleza, os pintores e o cinema podem mostrar um Jesus parecendo um galã da novela das oito, mas o Jesus que a Bíblia nos mostra é um homem simples, sem formosura alguma e experimentado em trabalhos manuais. Mãos marcadas de um marceneiro pobre.
            O ide de Jesus é para alcançar a todos, sem distinção de qualquer pessoa. A missão da Igreja é pregar o Evangelho a toda a criatura. O que estamos fazendo para alcançar aquele que não vê, que não ouve, que fala uma língua que não conhecemos, que tem uma cultura totalmente diferente da nossa? Precisamos revelar a todos – sem distinção, sem acepção de pessoas – que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o Seu Filho Unigênito para que todo aquele que n’Ele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. 
*Fernando Jesus é freelancer 
e secretário de Missões
fernandojesus2012@hotmail.com



sábado, 25 de junho de 2011

Jornalismo Mentira


Os cristãos não odeiam os homossexuais



            O Brasil vive um momento ímpar em sua história: os cristãos resolveram se unir, de fato, para defender os princípios de sua fé. E isso, obviamente, não agrada a todos. Em meio a mentiras e meias-verdades, uma das mais estapafúrdias é a de que cristãos (católicos e evangélicos) odeiam os homossexuais.
            Quem pensa de tal forma é porque verdadeiramente não conhece os ensinos de Jesus Cristo. A vida de Jesus é baseada no amor ao próximo. Não estou falando dos constantes maus exemplos de cristianismo que se proliferam pelo Brasil, me refiro ao exemplo do próprio Jesus.
            Nós cristãos acreditamos que a Bíblia é a Palavra de Deus, e a mesma é contrária ao homossexualismo (ou homossexualidade, como preferirem). Não é preconceito, é crença. Cristãos não são homofóbicos, não matamos homossexuais. Somente não concordamos com a prática homossexual. Como vivemos em uma democracia temos tal direito de pensamento assegurado pela nossa Constituição. O projeto de lei que tentam aprovar na verdade intenta tirar esse direito de expressão que nos é assegurado.
            Eu mesmo tenho amigos homossexuais e convivo com eles sem problema. Tenho amigos de outras religiões e ateus. Amigos que pensam diferente, mas sabemos conviver. Cordialidade. Cidadania. É possível viver em sociedade.
            A imagem que parte da imprensa tenta pintar – de que cristãos odeiam homossexuais – é fruto de um jornalismo isento de verdade e recheado de sensacionalismo. Isso não é jornalismo. Pode ser boato ou fofoca, mas verdadeiramente não é jornalismo.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sociedade

Mundinho tenebroso



Que mundo tenebroso! Vivemos em uma sociedade onde o que importa é o meu sucesso, a minha realização pessoal. Pouco importa se aquele que está ao meu lado não consegue alcançar seus objetivos, for bem sucedido na vida. Cada um com seus problemas.
Esse pensamento não é exclusivo de parte do povo brasileiro. É algo visível em todo o mundo. Seu nome: egoísmo.
No desejo de muito ter, a necessidade de outrem pouco importa. É necessário “dividir o pão”, mas quem está disposto a tal feito?
É melhor eu parar, pois tem coisas mais importantes para você fazer ou pensar. E eu também. Não é verdade?
Entremos em nossos mundinhos particulares e vivamos a fantasia da realização pessoal em um mundo que beira o caos.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Corrupção



E a saúde de São Paulo, como vai?

     

Fraudes na licitação do Hospital Regional de Sorocaba, profissionais recebendo salário sem trabalhar, homens poderosos envolvidos, homens poderosos caindo do poder, confissão de que tais fatos são normais nos hospitais do Estado de São Paulo...
As acusações são graves, as escutas telefônicas reveladoras, e a saúde pública (assim como outras áreas da administração pública) tem problemas significantes desde que eu aprendi a formular meu senso crítico. E a história me revela ainda mais.
            A afirmação, do governador Geraldo Alckmin, de que fará auditoria em todos os hospitais do estado para apurar irregularidades, vem em momento oportuno. Essa é a atitude que esperamos de um governante. Afinal, somos nós que os elegemos para tal. Independente se votamos ou não neles. Democracia é o governo do povo.

            A lei precisa ser cumprida, os culpados condenados. Uma sociedade justa e responsável é feita quando os jovens e crianças vem exemplos de conduta que possam ser seguidos plenamente. Enquanto o crime compensar nesse país o futuro de caos é certo. É uma bola de neve que cresce a cada dia. Sem lugar onde parar.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Fenômeno

O Fenômeno fecha a cortina
Ronaldo se aposenta da Seleção e deixa saudades do futebol arte



            O maior artilheiro da história da Copa do Mundo de futebol com 15 gols, atuou em três Copas, reverenciado em times rivais onde jogou, na Europa (Barcelona e Real Madrid, na Espanha; e Internazionale e Milan, na Itália), 352 gols marcados como jogador profissional, venceu duas Copas do Mundo, duas Copas América e uma Copa das Confederações pelo Brasil, 67 gols em 98 jogos pela Seleção Brasileira, três vezes eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, passou por várias cirurgias (destacando duas, uma em cada joelho, que geraram especulações sobre sua aposentadoria precoce). Que currículo, não? Não é à toa que Ronaldo Luís Nazário de Lima é conhecido como Fenômeno.
Ontem, o maior nome da Seleção Brasileira, desde Romário, aposentou oficialmente sua camisa canarinho no Pacaembu. O Brasil venceu a Romênia por 1 a 0 (gol de Fred, em jogada de Neymar) no último amistoso antes da Copa América na Argentina, todavia a atenção estava voltada para a despedida de Ronaldo. O nome do atacante ecoava nas arquibancadas do estádio.
Uma chuva torrencial (com ventos fortíssimos) caiu sobre o sudeste e sul do país impedindo que o Pacaembu lotasse de imediato. Nada que impedisse a festa.
Ronaldo entrou em campo aos 30 minutos do primeiro tempo. A forma física, obviamente, não era a ideal para um atleta, mas Ronaldo é Ronaldo, como diriam os mais eufóricos. Teve três chances de gol que mostraram que, mesmo fora de forma e sem o pé calibrado de outrora, seu posicionamento em campo e faro de gol é acima da média. Um fora de série.
No final do primeiro tempo o Fenômeno passou por um corredor formado por jogadores das duas seleções, onde foi aplaudido por todos. Deu uma volta olímpica e fez um breve discurso no centro do campo. Obviamente, o jogador estava emocionado.
Homenagem merecida a um brasileiro que deu tanto orgulho ao povo brasileiro. Que “honrou” a camisa da Seleção. Se o time atual não tem brilho, lembrando a trágica Copa de 2006 (onde Ronaldo também atuou), lembrar dos tempos de Ronaldo é esperançoso.
A seleção de Mano não tem brilho, não cativa, não encanta, não vence. Venceu a Romênia? Foi vaiada. Novamente. Sem comentários. A seleção de Dunga, com suas falhas, tinha mais força, mais vontade, vencia. A Argentina a respeitava. Nos classificamos para a Copa na terra dos hermanos, vencendo-os por 3 a 1,com um gol de cobertura de Luís Fabiano.
O mundo hoje indaga aonde foi parar o melhor futebol do mundo. Está na Espanha? Alemanha ou Holanda?
Na terra onde Pelé brilhou, Garrincha encantou, gramas pisadas por Zico, Ademir da Guia, Leônidas, Junior, Falcão, Sócrates, Pepe, Didi, Coutinho, Rivelino, Denner, Cafú, Casagrande, Roberto Carlos, Ronaldinho Gaúcho, Rivaldo, Kaká, Adriano, Bebeto, Romário, e tantos outros brasileiros, a esperança é Ganso, Lucas, Neymar e uma nova geração que resgate a beleza e genialidade do futebol brasileiro. Até quando um argentino, com todo respeito, será o melhor do mundo?
Com a aposentadoria de Ronaldo uma cortina se fecha. Se abrirá novamente? Neymar será o “novo cara”, ou será apenas uma utopia, assim como foi Robinho, o “novo Pelé”? Robinho é talento nato, mas o Brasil ainda espera sua “explosão” na Seleção. Ronaldo aposta em Neymar.
O jogador merecia despedida melhor. Um Morumbi lotado. Não, a politicagem atrapalhou de novo. A fogueira de vaidades e corrupção que corrói o Brasil – inclusive o futebol.  
Está chegando a Copa América, na Argentina. Chegou a hora, Mano, de ressuscitar o melhor futebol do mundo, porque, infelizmente, só o vejo nos meus DVD’s da seleção e na internet, afinal, até no Playstation a Seleção não encanta. E nem adianta calibrar o quadrado.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Bastidores do Futebol

Blatter reeleito: 
e agora, quem poderá nos defender?



Como era óbvio, Joseph Blatter foi eleito (pela quarta vez consecutiva) presidente da Fifa, já que era candidato único. No artigo anterior desse mesmo blog detalhei fatos da eleição e da crise de corrupção na entidade que rege o futebol mundial.
Blatter foi reeleito dando provas de que os “medalhões do futebol” não querem que os países, ou organizações exteriores tenham o controle sobre o mercado do futebol. Por isso o melhor é continuar com o comando do suíço Blatter. 
A Fifa tem 208 federações filiadas, 203 participaram da votação secreta. Blatter recebeu 186 votos.
Corrupção é tema corriqueiro da Fifa, mas o problema persiste, assim como na política brasileira. O mal está para todos que querem ver, mas quem poderá nos defender? O Chapolim Colorado? Só se for.
A federação inglesa de futebol bateu de frente com o presidente da Fifa por não ter sido escolhida como sede da Copa do Mundo, e as suspeitas de que Rússia e Qatar foram escolhidas por meio de pagamentos ilícitos. Corrupção mesmo.
A Fifa fará uma investigação interna. Certo, o Coelhinho da Páscoa me garantiu que o Papai Noel existe. E o Elvis afirmou que o Michael Jackson morreu.
Jornalistas perguntaram para o poderoso chefão da Fifa se haverá represália aos ingleses. Ele afirmou que não haverá. “Os ingleses tem a federação mais antiga do futebol. Deveriam dar o exemplo”, alfinetou Blatter. Não haverá represálias.

           O mais interessante é que em meio a tantos problemas que temos no Brasil, a Copa do Mundo pousou aqui. Obras superfaturadas, corrupção, atrasos, enriquecimentos ilícitos? E agora, quem poderá nos defender?