Hoje deveria ser feriado, as pessoas deveriam ser dispensadas de seu trabalho. Os parques deveriam estar lotados de crianças brincando no playground e enamorados passeando de mãos dadas abraçados pelo carinho e conforto da natureza. Hoje deveria ser feriado.
A vida é um caminho muitas vezes cruel. O que parece ser um sonho por ora torna-se um pesadelo. O que era para ser uma nova vida torna-se a fria e amarga morte.
Você acredita na vida? Acredita realmente que ela vale a pena? Acredita que não é perda de tempo procurar o amor? A vida não é um conto de fadas. Os sentimentos são como bolinhas de gude: passam de mão em mão. Num mundo onde o que vale é ganhar, lucrar, tirar proveito, os sentimentos não têm valor. O que vale é o meu sucesso, a minha conquista, a minha vitória. O resto? O resto é resto.
Poetas são pessoas estranhas. Muito estranhas mesmo. Conhecem o amor, suas várias formas, como senti-lo e valorizá-lo. Poetas amam, mas... Poetas não são amados. Não há como explicar, porque poetas entregam flores, abrem portas de carros, deixam na porta de casa, fazem poesia. Poetas são poetas, e mesmo assim são solitários. Alguém conhece mais a decepção do que um poeta?
O poeta acreditou no amor e por isso começou a escrever poesias. Exaltando a beleza da donzela, sua doçura e carinho, mas descobriu amargamente que essa donzela não existe, que a vida real é diferente do sonho do poeta. E que sua donzela não é princesa, não é doce, não é romântica, não é meiga, não é donzela.
O amor só existe nos livros de poesia, nas histórias das novelas, nas músicas melosas e nos contos de cinderelas.
Hoje deveria ser feriado. Decrete-se luto nacional por 3 dias. Não morreu o presidente, o governador ou o prefeito, mas morreu o poeta. Ele acreditou enquanto pode, lutou enquanto teve forças, só que se rendeu, desistiu, aposentou a caneta, rasgou o papel. Sua última poesia foi só decepção, frustração e solidão, e iniciou-se com a dor de um coração despedaçado. Só que o poeta entendeu que a vida não lhe enganou, ele sim que foi tolo e ingênuo em acreditar no amor.
No velório do poeta estiveram presentes pessoas ilustres, presidentes, líderes religiosos, mega-executivos, grandes empresários, artistas e esportistas renomados, homens e mulheres poderosos. Todos queriam dar o adeus ao poeta. Ver pela última vez o seu rosto. Foi feito um discurso emocionante e uma jovem muito bonita de vestido florido e olhos cheios de lágrimas não saía de perto do poeta. Uns diziam que ele a amou como nunca havia amado outra pessoa. Outros que apenas saiu uma vez com ela. Já outros diziam que foi ela que o amou e ele não a quis. Outros o contrário. Uns que brigaram. Não sei a verdadeira história, só sei que estiveram juntos, faziam um lindo casal, pareciam se amar profundamente, o amor brotava de seus olhos, pareciam ter sido feitos um para o outro. Pareciam.
Me contaram que a última frase do poeta foi dita a uma enfermeira que cuidava dele no leito no hospital: “Eu a amei como nunca amei outra pessoa. Acreditei nesse amor, me entreguei por completo. Eu a amei”. Depois dessas palavras o poeta nos deixou. E os olhos da jovem inclinada no caixão do poeta traduziam essa dor. Ela parecia saber que nunca outro homem a havia amado tanto.
No atestado de óbito a causa mortis do poeta não foi ataque cardíaco, insuficiência respiratória ou outra causa conhecida. Uma doença muito rara matou o poeta. Mais mortal que o vírus HIV, o câncer e o Ébola. O poeta morreu de amor.
Você acredita na vida? Acredita realmente que ela vale a pena? Acredita que não é perda de tempo procurar o amor? A vida não é um conto de fadas. Os sentimentos são como bolinhas de gude: passam de mão em mão. Num mundo onde o que vale é ganhar, lucrar, tirar proveito, os sentimentos não têm valor. O que vale é o meu sucesso, a minha conquista, a minha vitória. O resto? O resto é resto.
Poetas são pessoas estranhas. Muito estranhas mesmo. Conhecem o amor, suas várias formas, como senti-lo e valorizá-lo. Poetas amam, mas... Poetas não são amados. Não há como explicar, porque poetas entregam flores, abrem portas de carros, deixam na porta de casa, fazem poesia. Poetas são poetas, e mesmo assim são solitários. Alguém conhece mais a decepção do que um poeta?
O poeta acreditou no amor e por isso começou a escrever poesias. Exaltando a beleza da donzela, sua doçura e carinho, mas descobriu amargamente que essa donzela não existe, que a vida real é diferente do sonho do poeta. E que sua donzela não é princesa, não é doce, não é romântica, não é meiga, não é donzela.
O amor só existe nos livros de poesia, nas histórias das novelas, nas músicas melosas e nos contos de cinderelas.
Hoje deveria ser feriado. Decrete-se luto nacional por 3 dias. Não morreu o presidente, o governador ou o prefeito, mas morreu o poeta. Ele acreditou enquanto pode, lutou enquanto teve forças, só que se rendeu, desistiu, aposentou a caneta, rasgou o papel. Sua última poesia foi só decepção, frustração e solidão, e iniciou-se com a dor de um coração despedaçado. Só que o poeta entendeu que a vida não lhe enganou, ele sim que foi tolo e ingênuo em acreditar no amor.
No velório do poeta estiveram presentes pessoas ilustres, presidentes, líderes religiosos, mega-executivos, grandes empresários, artistas e esportistas renomados, homens e mulheres poderosos. Todos queriam dar o adeus ao poeta. Ver pela última vez o seu rosto. Foi feito um discurso emocionante e uma jovem muito bonita de vestido florido e olhos cheios de lágrimas não saía de perto do poeta. Uns diziam que ele a amou como nunca havia amado outra pessoa. Outros que apenas saiu uma vez com ela. Já outros diziam que foi ela que o amou e ele não a quis. Outros o contrário. Uns que brigaram. Não sei a verdadeira história, só sei que estiveram juntos, faziam um lindo casal, pareciam se amar profundamente, o amor brotava de seus olhos, pareciam ter sido feitos um para o outro. Pareciam.
Me contaram que a última frase do poeta foi dita a uma enfermeira que cuidava dele no leito no hospital: “Eu a amei como nunca amei outra pessoa. Acreditei nesse amor, me entreguei por completo. Eu a amei”. Depois dessas palavras o poeta nos deixou. E os olhos da jovem inclinada no caixão do poeta traduziam essa dor. Ela parecia saber que nunca outro homem a havia amado tanto.
No atestado de óbito a causa mortis do poeta não foi ataque cardíaco, insuficiência respiratória ou outra causa conhecida. Uma doença muito rara matou o poeta. Mais mortal que o vírus HIV, o câncer e o Ébola. O poeta morreu de amor.
5 comentários:
UM POETA QUE MORREU DE AMOR.PODERIA TER SIDO PIOR,MAS PELO MENOS ELE CONHECEU O AMOR.
FÊ,ESSA POSTAGEM FOI BRILHANTE,TÃO ENVOLVENTE QUE CONSEGUIA IMAGINAR ''O POETA'' EM CADA SITUAÇÃO QUE VC DESCREVEU.
OS HOMENS QUE IRÃO LER ISSO(SE FOREM MACHISTAS,RS) PODERÃO ATÉ CRITICÁ-LO POR TER SIDO ,DIGAMOS,ROMÂNTICO E DRAMÁTICO AO MESMO TEMPO,MAS NÃO MINTO A VOCÊ QUANDO DIGO QUE ESSA LEITURA ME EMOCIONOU.CONSEGUIU ENFATIZAR ISSO DE TAL MANEIRA QUE POR UM MOMENTO TIVE PENA DO POETA.RS
PARABÉNS MAIS UMA VEZ POR FAZER-ME ENXERGAR A VIDA COM OS OLHOS DE UM POETA.
Só que o poeta preferia não tê-lo conhecido, Juliana. Que bom que se emocionou.
Quanto aos "homens machistas"... kkk Vivemos numa democracia e cada um tem sua opinião mesmo. Sem problema. kkk
Fico feliz quando alguém se emociona com um texto meu. Esse é o objetivo.
Obrigado.
Bom... eu sou suspeita para falar desse poeta.
Fê, acho que amar de qualquer forma que seja será sempre algo sublime... algo que você deve se orgulhar...
decepções fazem parte da vida!! Você é um exemplo de força para mim... eu sei que você pode superar.
Parabéns pelo texto!!
beijos
O amor!
Sentimento dos insanos, dos serenos e dos poetas!
Felizes aqueles que o conhecem!
Como sempre lindo texto, Fê!
Beijos,
I like you!
Nossa amei,linda história de amor
Mas geralmente as histórias de amor são tristes,acho porque na verdade ninguém ama sem sofrer, de algum modo sofremos calados ou falando cada pessoa da sua maneira.
Mas enquanto a vida a esperança é assim que diz o ditado né?rsrsrs
Então mesmo que sofrar e doa vale a pena amar,esse sentimento tão sublime que só vcs poetas tem uma forma especial de expressar,vale a pena ser vivido e compartinhado.
bjinhos!
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